Quando pensamos em investir no exterior, um dos pontos mais importantes é a diversificação. Afinal, concentrar todos os seus recursos em um único mercado ou região pode limitar suas oportunidades de crescimento e aumentar significativamente os riscos. Se você está buscando um fundo que combine diversificação, exposição global e baixo custo, o VEA (Vanguard FTSE Developed Markets ETF) pode ser exatamente o que falta no seu portfólio.
Neste artigo, vamos explorar todos os detalhes sobre o ETF VEA, incluindo como ele funciona, seus benefícios, riscos e como integrá-lo à sua estratégia de investimentos. Se você quer descobrir por que ele é considerado um dos melhores ETFs americanos, continue lendo até o final!
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Conteúdo
O que é o ETF VEA?
O VEA é um fundo de índice que replica o FTSE Developed All Cap ex US Index, um índice que reúne empresas de mercados desenvolvidos, excluindo os Estados Unidos incluindo Canadá. Em outras palavras, o VEA oferece exposição a economias importantes como Europa, Japão, Austrália e Coreia do Sul.
Esse ETF é gerido pela Vanguard, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, conhecida por oferecer produtos de alta qualidade e taxas de administração extremamente competitivas. Com o VEA, você pode investir em mais de 4.000 empresas espalhadas por mercados desenvolvidos, diversificando significativamente sua carteira.
Entre os maiores destaques do VEA, está a sua capacidade de incluir empresas de diferentes tamanhos (grande, média e pequena capitalização), o que aumenta ainda mais a diversificação. Além disso, ele é amplamente negociado nas bolsas dos EUA, tornando-o acessível para investidores brasileiros que desejam investir em ETFs americanos.
Como o ETF VEA funciona?
O VEA funciona como qualquer outro ETF. Ele é negociado em bolsa, como uma ação, o que significa que você pode comprá-lo e vendê-lo facilmente durante o horário de funcionamento do mercado. Mas, ao contrário de uma ação individual, o VEA dá a você acesso a uma cesta diversificada de ativos.
Essa diversificação vem do fato de que o fundo replica um índice que cobre milhares de empresas em mercados desenvolvidos. Isso inclui setores variados, como tecnologia, saúde, energia, consumo e serviços financeiros. Portanto, ao comprar uma única cota do VEA, você está investindo em uma ampla gama de negócios em todo o mundo.
Outro ponto importante é a gestão passiva. Diferente de fundos ativamente geridos, que tentam superar o mercado, o VEA apenas segue o desempenho do índice de referência. Isso não só reduz os custos, mas também aumenta a previsibilidade do retorno para os investidores.
Por que excluir EUA?
Uma pergunta comum entre os investidores é: por que o VEA exclui os Estados Unidos? A resposta está na complementaridade. Muitos investidores já têm exposição significativa ao mercado americano, seja por meio de ETFs como o VOO ou ações individuais de gigantes como Apple, Microsoft ou Tesla.
O VEA, portanto, busca oferecer uma diversificação geográfica que complemente essa exposição. Ele permite que você invista em outros mercados desenvolvidos, como Europa e Ásia, que possuem características econômicas e políticas diferentes das dos EUA. Essa estratégia reduz a correlação entre os ativos da sua carteira e, consequentemente, o risco geral.
Além disso, mercados como o europeu e o japonês podem oferecer oportunidades únicas de crescimento em setores como bens de consumo, automóveis e tecnologia industrial. Portanto, incluir o VEA no seu portfólio pode ser um movimento estratégico para quem busca os melhores ETFs internacionais.
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Diversificação geográfica do VEA
O VEA é um verdadeiro passaporte para os mercados globais. Ele investe em empresas localizadas em regiões como:
- Europa: Países como Alemanha, Reino Unido, França e Suíça representam uma parcela significativa do fundo, com destaque para setores como farmacêutico, automotivo e financeiro.
- Ásia-Pacífico: Japão, Coreia do Sul e Austrália também estão no radar do VEA, proporcionando exposição a empresas líderes em tecnologia, manufatura e recursos naturais.
- Outras regiões desenvolvidas: Inclui países como Hong Kong, Singapura e Nova Zelândia.
Essa diversificação geográfica é um dos pontos fortes do VEA, já que reduz os riscos associados a eventos econômicos ou políticos regionais. Por exemplo, uma crise nos EUA ou no Brasil pode ter pouco impacto no desempenho das empresas do VEA.
Diversificação geográfica do VEA
O VEA é um verdadeiro passaporte para os mercados globais. Ele investe em empresas localizadas em diferentes regiões, proporcionando uma diversificação geográfica robusta. Confira como o fundo está distribuído entre os países de maior relevância:
- Europa: Países como Alemanha, Reino Unido, França e Suíça representam uma parcela significativa do fundo, com destaque para setores como farmacêutico, automotivo e financeiro. Essas economias maduras fornecem estabilidade e rendimentos previsíveis.
- Ásia-Pacífico: Japão, Coreia do Sul e Austrália estão entre os principais mercados do VEA, oferecendo exposição a empresas líderes em tecnologia, manufatura e recursos naturais, pilares importantes dessas economias.
- Outras regiões desenvolvidas: Inclui países como Hong Kong, Singapura e Nova Zelândia, que, embora menores em participação, contribuem para a diversificação e exposição a oportunidades globais.
Top 10 posições do VEA por países
O VEA se concentra principalmente em mercados desenvolvidos fora dos EUA. Aqui estão os 10 principais países em participação no fundo:
- Japão – Cerca de 21,5%
- Reino Unido – Cerca de 14,4%
- Canadá – Cerca de 10,51%
- França – Cerca de 9,6%
- Suíça – Cerca de 8,5%
- Alemanha – Cerca de 8,1%
- Austrália – Cerca de 6,8%
- Coreia do Sul – Cerca de 4,2%
- Hong Kong – Cerca de 3,8%
- Países Baixos (Holanda) – Cerca de 3,4%
- Suécia – Cerca de 2,8%
Essa distribuição ampla garante que o fundo não fique excessivamente dependente de um único país ou região, o que é essencial para reduzir riscos associados a eventos econômicos ou políticos regionais. Por exemplo, uma crise no Japão ou no Reino Unido teria impacto limitado no desempenho geral do fundo, dado o equilíbrio entre as regiões.
A diversificação é, sem dúvida, um dos maiores atrativos do VEA, especialmente para quem deseja investir nos melhores ETFs americanos com exposição global.