O GGRC11 — oficialmente chamado de GGR Covepi Renda Fundo de Investimento Imobiliário — é um dos FIIs mais comentados do mercado atualmente. Apesar de muitos investidores chamarem apenas de GGRC11, o fundo não mudou de nome, mantendo sua identidade original desde sua criação.
Em 2025, a gestão do GGRC11 promoveu uma série de mudanças estratégicas no portfólio. Entre vendas, novas aquisições e saídas de grandes inquilinos, surgem dúvidas: GGRC11 vale a pena 2025? O fundo ainda é uma boa opção para renda passiva?
Neste artigo, vamos mergulhar fundo nesse tema!
“Com novas aquisições e venda de ativos improdutivos, o GGRC11 reforça sua posição entre os FIIs focados em dividendos mensais.”
O FII GGRC11 é um fundo imobiliário especializado em imóveis industriais e logísticos. Seu foco está na locação desses ativos para empresas sólidas, utilizando majoritariamente contratos atípicos, que oferecem proteção jurídica ao fundo.
É importante lembrar que, embora popularmente chamado de GGRC11, seu nome completo é GGR Covepi Renda Fundo de Investimento Imobiliário, conforme registrado na CVM. O fundo é negociado na B3 e suas informações oficiais podem ser acessadas diretamente os dados atualizados do GGRC11 na B3
Se você já pesquisou sobre fundos imobiliários baratos ou fundos imobiliários que pagam dividendos mensais, certamente já se deparou com o GGRC11 como uma das principais opções.
GGRC11 Relatório – Principais Fatos Relevantes de 2025
Venda do Imóvel em Pirituba/SP
Em março de 2025, o GGRC11 anunciou a assinatura de uma carta de intenções para a venda de seu imóvel vago localizado em Pirituba/SP. O valor de venda será de R$ 35,25 milhões, resultando em um lucro estimado de R$ 0,04 por cota. Essa operação é vista como extremamente positiva, pois elimina um passivo que não gerava receita.
A venda do imóvel é um sinal claro da gestão ativa do fundo, que prefere alocar capital em ativos produtivos a manter imóveis desocupados.
Saída da Suzano em Campinas/SP
Outro fato relevante importante é a saída da Suzano, um dos principais inquilinos do portfólio. A empresa decidiu não renovar o contrato de locação em Campinas/SP. Apesar da vacância que surgirá a partir de maio de 2025, o fundo receberá uma multa compensatória de R$ 7 milhões, o que ajudará a mitigar o impacto no curto prazo.
A gestão já informou que trabalha ativamente no reposicionamento desse ativo no mercado, dada sua localização privilegiada.
Aquisições e Crescimento de Portfólio
O GGRC11 2025 também foi às compras:
Aquisição de 4 imóveis do RELG11 localizados em SP, MG e RJ;
Compromisso de compra dos Urban Hubs em Guarulhos e Mauá;
Compra do CD refrigerado da Martin Brower em Curitiba.
Essas movimentações aumentam a área bruta locável do fundo para mais de 580 mil m², consolidando sua presença em polos logísticos estratégicos.
FII GGRC11 Como Está o Portfólio Atual do Fundo?
Atualmente, o portfólio do GGRC11 é composto por 29 imóveis (considerando aquisições recentes), distribuídos em estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
Principais características do portfólio:
85% dos contratos são atípicos, garantindo segurança contratual;
Diversificação geográfica em regiões logísticas chave;
Inquilinos de peso como Ambev, Magna, Martin Brower e Air Liquide.
A estratégia da gestão é focar em ativos com localização estratégica, contratos longos e locatários de boa qualidade. Tudo isso para assegurar uma renda mensal sólida e previsível.
Gráficos Minimalistas – Portfólio e Receita do GGRC11 em 2025
Destaques Recentes:
Venda do imóvel vago: melhorando a eficiência do portfólio.
Novas compras: reforçando a geração de receita futura.
Renovação de contratos: alongando vencimentos e protegendo fluxo de caixa.
GGRC11 Dividendos Mensais: Expectativas e Realidade
Quando falamos em dividendos mensais, o GGRC11 sempre foi um destaque. Em 2025, mesmo com as movimentações recentes, o fundo manteve um guidance de pagamento de aproximadamente R$ 0,095 por cota/mês, o que representa um dividend yield anualizado entre 11% e 12%.
Pontos positivos sobre os dividendos do GGRC11:
Histórico consistente de pagamentos mensais;
Crescimento potencial da receita com novas aquisições;
Diversificação que reduz o risco de grandes impactos na renda.
Mas atenção: a vacância temporária causada pela saída da Suzano pode trazer alguma volatilidade momentânea. Isso é normal em fundos logísticos com gestão ativa.
“Mesmo com mudanças no portfólio, o GGRC11 manteve a estabilidade dos seus dividendos mensais em 2025.”
GGRC11 Substituição: Como a Gestão Está Atendendo as Mudanças?
A gestão do GGRC11 tem mostrado habilidade em conduzir substituições e ajustes no portfólio.
Frente à saída da Suzano, já busca novos locatários para ocupar o imóvel em Campinas. Além disso, a venda do imóvel em Pirituba libera recursos para fortalecer outros ativos mais estratégicos.
Em resumo, o fundo se mostra preparado para responder a desafios e proativo nas oportunidades.
GARE11 x GGRC11: Comparativo Direto
Uma dúvida comum entre investidores é: GARE11 x GGRC11, qual é melhor?
Aqui vai um comparativo rápido:
Característica
GGRC11
GARE11
Tipo de Contrato
Maioria Atípico
Predominantemente Atípico
Yield Histórico
11% a 12% a.a.
10% a 11% a.a.
Gestão Ativa
Muito forte
Moderada
Diversificação
Alta (29 imóveis)
Alta (mas mais concentrado)
Expansão recente
Forte (aquisições em 2025)
Mais estável
Vacância projetada
5% (saída Suzano)
Praticamente nula
Conclusão rápida: O GGRC11 apresenta um perfil mais dinâmico, com gestão ativa e forte potencial de valorização, mas requer um acompanhamento mais próximo do investidor. Em contrapartida, o GARE11 prioriza estabilidade e previsibilidade, sendo mais indicado para perfis que buscam menor exposição a riscos operacionais.
Principais Riscos do GGRC11 em 2025
Vacância temporária: saída da Suzano impactará o fluxo de caixa momentaneamente.
Diluição dos rendimentos: novas emissões podem gerar leve pressão de curto prazo.
Execução das novas locações: é importante acompanhar a velocidade da gestão na realocação dos imóveis vagos.
Motivos para Considerar o GGRC11 em 2025
Dividendos Mensais atrativos e consistentes;
Expansão sólida com novos imóveis de alta qualidade;
Diversificação geográfica e de locatários;
Gestão ativa focada na maximização de valor.
Se você busca fundos imobiliários baratos, fundos imobiliários que pagam dividendos mensais e tem perfil para acompanhar uma gestão dinâmica, o GGRC11 pode ser uma escolha interessante para a sua carteira em 2025.
Conclusão: GGRC11 Vale a Pena em 2025?
A resposta mais equilibrada é: sim, mas com atenção.
O GGRC11 oferece uma excelente proposta para investidores que buscam renda passiva, estão atentos ao mercado e entendem a natureza da gestão ativa. Com uma equipe que vem entregando aquisições estratégicas, renegociação de contratos e reciclagem de ativos, o fundo mostra que está preparado para crescer e gerar valor.
Mas como em qualquer fundo imobiliário, é importante seguir monitorando:
A velocidade de recolocação do imóvel da Suzano;
A execução da venda do ativo de Pirituba;
O impacto das novas aquisições no fluxo de caixa.
Com uma abordagem equilibrada e vigilante, o GGRC11 segue entre as opções interessantes para quem busca dividendos mensais com uma pitada de gestão ativa e visão de longo prazo.
O que os Investidores Querem Saber sobre o GGRC11
Antes de encerrar, separamos algumas das dúvidas mais comuns que investidores têm sobre o GGRC11. Confira as respostas rápidas a seguir!
O que é o fundo GGRC11?
O GGRC11 é o GGR Covepi Renda Fundo de Investimento Imobiliário, focado na aquisição e locação de imóveis industriais e logísticos com contratos predominantemente atípicos. Seu objetivo é gerar renda passiva mensal consistente para os cotistas.
O que acontece com o GGRC11?
Em 2025, o fundo passou por mudanças importantes: venda de um imóvel vago em Pirituba, saída da Suzano de um ativo estratégico em Campinas, além da aquisição de novos galpões logísticos e renegociações de contratos. Essas movimentações visam fortalecer o portfólio e a geração de receita no longo prazo.
Quem são os inquilinos do GGRC11?
O portfólio do GGRC11 é composto por grandes locatários, incluindo Ambev, Magna International, Martin Brower (operador logístico do McDonald’s) e Air Liquide. A diversificação de inquilinos é uma das forças do fundo, reduzindo riscos de concentração.
O GGRC11 mudou de nome?
Não. O fundo segue registrado oficialmente como GGR Covepi Renda Fundo de Investimento Imobiliário. O que acontece é que, por praticidade, o mercado se refere a ele simplesmente como GGRC11, seu código de negociação na Bolsa.
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Olá, sou Tony Martins, um entusiasta do mundo dos investimentos no Brasil e nos EUA, com mais de vinte anos de experiência empresarial. Criei este blog com o objetivo de compartilhando conhecimentos e insights acumulados ao longo de minha jornada. Minha missão é simplificar o universo dos investimentos, fornecendo informações valiosas e práticas para ajudá-lo a tomar decisões informadas e construir um futuro financeiro sólido.